Conceito e chave em design
Minimalista e ousado, sem perder a intenção da narrativa e construção de uma história. O trabalho da criativa Malika Favre traz composições inusitadas e irreverentes, mesmo trabalhando intencionalmente com alguns clichês, eles são renovados e reconstruídos.
Seu método consiste em desnudar os desenhos de suas camadas para alcançar o essencial. Um ritual denominado por ela mesma de "antropofágico". Começa por adicionar cores e formas grandes e ir controlando suas interferências, limpando, reduzindo, até que não pareça estar sobrando nenhum elemento. Coibindo os excessos e pretendendo deixar a harmonia em um lugar conciso e definido.
A experiência de ter um de seus desenhos rasgado por um professor, sob a justificativa de que os inúmeros detalhes atrapalham e a culpa de tê-lo destruído ter sido atribuída a ela, pela não aprovação - um julgamento duro, foi um choque de perspectiva que orientou os seus passos criativos, a partir de então. No seu trajeto para consolidar-se no campo das artes, migrou de Paris para Londres, onde começou a produzir com uma estética, definida por ela, como "bastante francesa".
Malika Favre ©
Malika Favre ©
Malika Favre ©
Malika Favre ©
O alfabeto Kama Sutra (feito para a editora Penguin Books) é uma de suas obras de maior repercussão, mostra claramente o impacto da sua metodologia trabalho e o registro de sua assinatura personalíssima. Sensualidade e ímpeto. A letra "M" precisou ser substituída por uma versão "publicável".
O alfabeto Kama Sutra:
Malika Favre 2015 ©
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