vivo
veja as nuvens, a pele d’água quando correntes se encontram em planos e linhas, suas revoltas, seu caos
as formas do vento nas folhas secas, nas folhas verdes, nas copas, nos céus, na seda que se vai ao vento como se foram as palavras de amor, na labareda que se eleva e é levada, no mar em fúria, na tempestade e na solidão de um corpo nú no topo da montanha
ver o vento é com as aves. elos, as aves nessas correntes, tátil seu vôo num vínculo visível. o vento das aves é um ser feito de muitos em fluido movimento, vivo