Destino ou acaso? Sobre as escolhas que não fazemos
Somos produtos do caos ou do destino? “Se eu soubesse antes o que sei agora, erraria tudo exatamente igual”, diz Humberto Gessinger. E você, faria diferente? No fim, tudo se resume às escolhas que não fazemos, aos caminhos que não trilhamos.
Efeito borboleta, teoria do caos e multiverso: termos relativamente famosos nos dias atuais e tendem a ganhar cada vez mais espaço. São os novos ícones e deuses da modernidade, substituindo velhas concepções de céu, inferno e destino. O melhor: eles nos tiram o fardo da escolha.
Você imagina infinitos universos, com infinitas possibilidades. Em um deles você é rico, no outro você é gordo, no outro você tem filhos, no outro você faz bico numa padaria. E tem sempre aquele em que você é feliz, conheceu o homem da sua vida. Claro, em um deles você sofre de depressão – nem tudo são flores.
Mas, e se nada disso for verdade? Essa é a sua única vida, produto de todas as escolhas que você não fez. Não é a melhor daquelas que você imaginou, mas também não é a pior. A realidade é dura.
“Se eu soubesse antes o que sei agora, iria embora antes do final”, diz Humberto Gessinger, na mesma canção. Escolher é difícil.
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