Poesia, Literatura, fotografia, música, cinema e outros suportes.
Renata Ferreira
Alguém que escreve para não sufocar, mas não gosta.
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Não me recordo de um texto fictício que narre a história de uma senhorinha que ao ficar desempregada tenta matar a patroa. Você lembra?
A realidade já é tão rica no quesito criatividade e perversidade que o pobre autor fica sem recursos para uma história marcada pela originalidade.
Reclama-se tanto da realidade do nosso país: crianças e adolescentes que não leem; adultos que não tem senso crítico e são alienados; escolas que não formam pensadores e sim reprodutores de discursos etc. Eu vos pergunto: O que você família, pais, tios, padrinhos estão fazendo para que suas crianças não se tornem adultos alienados, cegos, ignorantes e reprodutores de discursos?
O suicídio é um tema que desperta um misto de fascínio e terror, pois configura um enigma, um fenômeno incompreensível, por se tratar de agressão fatal ao próprio indivíduo. A aparente falta de sentido leva a reflexões diversas: sociológicas, psicológicas, filosóficas, religiosas, numa tentativa de compreensão, porém, ao mesmo tempo, se quer fugir do assunto tabu em nossa sociedade, o Vazio indiscernível em torno da morte obriga o pensamento a uma busca de sentido onde se esgotou o sentido.
O grafite é uma manifestação artística. Com sua linguagem de protesto e de resistência tornou-se universal. Conquistou diversos espaços: Dos muros para os livros; da roda de grafiteiros para a roda acadêmica, do preconceito para aceitação e respeito. Em Banksy – Guerra e Spray nos deparamos com uma variedade de imagens que revelam-se como personagens marcantes, associadas a críticas inesquecíveis.
A imagem clássica, noticiada pela mídia, quando o assunto é favela: Corpos de homens pretos, que foram baleados em tiroteios. E, na maioria das vezes, a nota dada pela assessoria é: Traficante baleado ou morto em operação.
Homo sum, humani nihil a me alienum puto(Sou homem: nada do que é humano me é estranho). Essa frase é de autoria de Publio Terêncio Afro, dramaturgo e poeta romano. Analisando- a fica difícil entender porque criticamos tantos os outros e não olhamos para nós mesmos. Por que estranhamos o que não é estranho, ou pelo menos não deveria ser ,já que somos iguais.