Apresentado o celular com bateria infinita
O Tag Heuer "Meridiste Infinite".
Não é meu costume dos mais fortes escrever sobre gadgets - ou pelo menos não ainda -, mas foi impossível resistir à apresentação de um aparelho que acena para uma possível solução de um dos problemas que até hoje atormenta usuários de gadgets tecnológicos no mundo inteiro: a duração da bateria.
Sempre que mais precisamos delas em nossos smartphones, tablets e notebooks lá está ela... para nos deixar na mão. Ainda mais com os atuais aparelhos que exigem cargas no mínimo diárias e quiçá duas ou mais vezes ao dia. Sempre fica a impressão de que as companhias que desenvolvem estes produtos se superam em tecnologia de ponta para recusros como mídia, telas e comunicação, mas que deixam a desejar na melhoria do combústivel que alimenta os mesmos. As baterias parecem estar sempre um ou mais passos atrás.
A bola da vez no quesito energia é o recém apresentado pela Tag Heuer - sim, apresentado por esta mundialmente conhecida empresa suíça de relógios de pulso - Meridiste Infinite, o celular com bateria infinita. Não soltem fogos de artifício ainda, leiam adiante os prós e contras que por enquanto existem neste lançamento. O Meridiste Infinite, para começo de conversa, não é um smartphone e sim um "simples" celular onde o recurso mais avançado até agora é uma câmera fotográfica - sem contar obviamente a questão da bateria infinita.
A bateria perpétua que a Tag Heuer apregoa funciona através de um componente fotovoltaico ("O efeito fotovoltaico é a criação de tensão elétrica ou de uma corrente elétrica correspondente num material, após a sua exposição à luz" - Wikipedia) que, nas palavras da própria companhia, fica embaixo da tela de cristal de safira e absorve a energia da luz solar para carregar constantemente a bateria. "Mas o sol não é, ou melhor, não se mostra constante o tempo todo", dirão os céticos. Tudo bem, mas o caso é que o celular absorve também a energia emitida por qualquer luz ou iluminação artificial, inclusive da sua própria. Aí reside o indício de revolução tecnológica que a empresa apresenta, pois bastaria ligar o celular uma vez e usá-lo sem nunca ter que plugar o gadget a uma tomada. Impressionante realmente, o Meridiste é feito de fibra de carbono e titânio, seguindo os padrões da TAG Heuer, que lançou em 2011 seu Link Phone com uma carcaça bem parecida.
O Link Phone, lançado em 2011 pela Tag Heuer.
O que não se pode esperar, dado o histórico da empresa, é que o celular seja acesível ao grande público; primeiramente porque só serão fabricadas 1911 unidades (homenagem ao ano de 1911, quando a TAG Heuer patenteou seu famoso primeiro cronógrafo, o “Time of Trip”) a serem vendidas no mundo todo e, agravante, o citado Link Phone quando lançado foi vendido pela bagatela de 6.700 dólares! Se a inovação já desafia a imaginação, o custo de acesso frustra as espectativas do mais fanático geek.
De fato, a novidade é de deixar mais ansioso que esperançoso, entretanto não é uma coisa para as massas de agora; o cosumidor atual deve ainda deixar sempre à mão seu carregador, mas fica sem dúvida o vislumbre de uma nova era de aparelhos, não só relacionados á telefonia, que irão superar os limites da alimentação praticamente precária quando colocada frente aos avanços dos outros recursos. O jeito por agora é torcer, com carregador plugado!
Assista ao vídeo e depois nos diga o que pensa sobre esta novidade: