A Natureza do Governo
São das diferenças que advém a diversidade como demonstração factual do individual. Diversidades, não discriminações, às diferenças mas interagentes, mesmo que sob outro aspecto a única coesão é pertinente a legislação funcional ao geral, de modo imparcial. Porém, tal desigualdade surge exatamente da contraposição, não falha destas legislações, mas da distribuíção pelos mesmos fatores pertinentes a tais diferenças de modo auto-alimentado no moto-perpetuo único que é o Universo. Traduzindo, a disperção irregular de potências como gerador de anomias onde quebram-se padrões resultantes destas leis mediante a uma entropia negativa e anti-utópica.
“Creio que a missão mais importante do Estado é proteger o indivíduo e possibilitar que ele desenvolva uma personalidade criativa. O Estado deveria ser o nosso servidor; nós não deveríamos ser escravos do Estado." Albert Einstein
Tal conceito aplica-se novamente aos próprios conceitos de governo, algo que cria legislações - nestes casos humanas - a funcionarem de modo a reger o todo mediante indivíduos. Tais legislações não podem ser parciais denotando exatamente falibilidade não funcional, sendo um critério utópico ad thesiss. Aqui torna-se responsável à observação do próprio estado natural com mestre e designer de governo ao passo que inerente à psique exclusivamente humana adequasse elementos sobre-naturais inerentes a fatores do livre-arbítrio onde a dispersão desigual de poder cujo fruto concausual é a desigualdade resultante a gerar meramente as flutuações em sua grande parte. Tal ocorre porque o poder-mor deve estar centrado exclusivamente nas legislações não os legisladores, igualmente presente na natureza, por exemplo, assim como onde independente vontade e da força ou suposição de poder, todos estão submetidos às mesmas leis e necessidades comuns entre-espécie, como tempo, gravidade, luz, ar, água e alimentos. Não se pode ser maior do que se prega, a legislação sempre tem de estar à altura do legislador, por igual... igualdade.
"Mas quando o legislador é finalmente eleito – ah! Então o seu discurso muda radicalmente [...] o povo que durante a eleição era tão sábio, tão cheio de moral, tão perfeito, não tem mais nenhuma espécie de iniciativa." Bastiat: 59
Deste modo a maior resultante de eficácia funcional demonstra-se na felicidade do povo que torna-se o maior êxito de um governo eclético, assim como de seus formadores de opinião, onde a insatisfação destes poucos oprimidos por sua vez bastam como evidente sinal do erro generalizado, assim como resultantes da corrupção como a impunidade de que o "governo" não tem rédeas sobre o próprio querer perante as leis e muito menos sobre o povo a longo prazo. As leis não interpretam letras, mas sim atos e fatos. Mesmo as leis são ferramentas podendo ter qualidades duais que não somente em poder sem proporção, mas aplicadores sem o mesmo é ruim. Ditador, deste modo, é aquele que prefere viver do direito alheio, o conceito nato do draconiano, os ignorando aos próprios se não como dever, é projetar-se em suas vontades sobre os demais os proibindo de ser si próprios quando nem o próprio o é, ausência de liberdade. Torna as leis ferramentas parciais orbitantes ao seu ego, justificando apenas a impunidade e corrupção para si como um buraco negro devorando a tudo em seu entorno, como deuses ao contrário, urgem ferozes em causa própria como provocando apenas o espanto pela violência como meio a um fim sem fim. O problema pertinente a tal são do consumismo extremo: não há nada que os poderosos creiam não poder adquirir e comprar de onde vem o industrialismo de valores e rótulos.
O verdadeiro cidadão do mundo por vez tem tal luta firmada a vencer tais paradigmas residuais, heranças moralmente malditas histórica e socialmente como o colonialismo, sexismo e machismo bisonho enfaticamente reprovados anteriores para que mais do que paises, o mundo se considere 'global'. Tendo por exemplos as armas da virtude, jogando limpo, e sendo sincero mesmo nos erros, jorrando honradez e fazendo-se perfeito pelo status confesso de imperfeição.
BONAVIDES, P.:459
A fé tão importante como signo do que ter no que se acreditar como positivo, torna-se importante não somente a religião, mas ao próprio governo - Advém destes preceitos o argumento central da Caixa de Auster -, onde a apatia de um povo sobre tal, pode culminar por sua vez num efeito oposto e imprevisível a longo prazo, insatisfação caminha-se lado a lado com este, por isso comprovou-se que para alguns a religião torna-se uma poderosa – e perigosa – arma quando não escape de onde falha miseravelmente o governo, do qual alimenta-se o aumento da religião e supertição, do qual seus extremos pouco saudáveis as massas não podem coexistir por longo tempo sem uma explosão. Mas se os rituais são tão vitais para a humanidade o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) é a maior das religiões.
"O homem que começa com certezas está fadado a terminar em dúvidas. Mas se há alguém disposto a começar com dúvidas, sua recompensa será terminar com certezas." Francis Bacon
Não há segredo na caixa de Auster, o segredo é a caixa, como um truque desvia atenção do foco e o principal, e atinge os corações. Não há enganos, na verdade a caixa quem faz são justamente os corações, onde os pensamentos e atenções desviados a este os levam a crer e ao canalizar tais atenções acontece, sendo mero reflexo dos pensamentos. Não há objetos comuns ou especiais, não é como uma Arca da Aliança, o que existe são vontades e sentimentos, a fé, de modo que o segredo passa a ser na realidade os próprios, o conteúdo exteriorizado.
"Quanto mais facilmente os eleitores acreditarem nas forças mágicas do Estado, tanto mais estarão dispostos a votar a favor do candidato que promete maravilhas.” Sorel: 145
Ideologia conforme proposto pelo próprio Marx é uma mascara para esconder a verdade, quando não sua maquiagem, o ideal pertencente ao imaginário das idéias abstratas normalmente inatingíveis como a utopia, servindo apenas de motivador a lugar que nunca se vai chegar, o "propósito" para se ter um propósito. Ideologia está para Utopia como o assovio é o sopro do disfarce. A candeia da soberba como já dizia Salomão é o percurso fecundo apenas da derrocada, onde ao exemplo da globalização ferramenta ao governo único por meios errados parece já oferecer sinais de cansaço antes mesmo de sua concretização, graças à ideologia que somada a arrogância resulta em forçar algo mais do que se concebe se não inorgânicamente, fazendo força para o redondo não girar e o quadrado descer ladeira.
Trecho de ‘Oposcinio’ de Gerson Avillez – 2012®
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