Curtir e compartilhar: somos espelhos digitais?
"Quantas curtidas esse nome merece?", "Compartilhe a corrente tal", estas e outras indicações diárias do maniqueísmo digital do qual nos encontramos. Alguns dizem que o Facebook entrou em processo de orkutização. Será? Fato é que em ambas as plataformas, o problema maior não reside nas milhares de solicitações recebidas, mas sim na legitimidade de algumas delas de fato, significarem algo.
Reproduzimos conteúdos na mesma quantidade que deveríamos assimilá-los? São perguntas e mais perguntas cabíveis para explicar algo, que talvez seja, inexplicável? A internet é uma ferramenta inovadora e de suma importância nos dias atuais, mas não deve ser tratada como uma extensão carnal dos nossos corpos. Fio condutor de pensamentos, ela também deve ser constituída de sentimentos. Podemos amar, sentir, sorrir e expressar os mais variados pulsos orgânicos por ela.
Então como ainda pode existir tanto vazio nas publicações? Distante da verdade, mas reflexivo sobre ela, proponho mais ser. Sermos mais que curtir e descurtir. Janelas, e não espelhos.