Há momentos em que o nosso estilo de vida já não nos satisfaz mais. A vida perde o sentido. Vivenciamos, assim, os momentos de crise existencial. Mas se até mesmo as ciências e a humanidade passam por momentos paradigmáticos, por que nós também não devemos passar?
Ser pessimista ou otimista não tem a ver com ser realista ou não. Refere-se aos valores embutidos aos fatos, ainda que estes sejam em si negativos. Copo meio cheio ou copo meio vazio? É só uma questão de escolha!
Não duvido que os pensamentos positivos tragam muitas coisas boas para a vida. Nem Hamlet duvidaria. Mas o problema reside em transformarmos isso em uma “ditadura do pensamento positivo” e, assim, negarmos os “monstros” que habitam em nós.
Depositamos a culpa da reprovação no processo seletivo na pessoa, e não nessa sociedade que é doente. Uma sociedade que ceifa vidas, que ceifa sonhos, que ceifa saúde e que enfileira seres humanos como meros objetos para serem classificados de forma incoerente.