Escravos do século XXI: Uma sociedade supostamente esclarecida
Olhos incrédulos diante de uma realidade que arrepia. Um sentimento profundo de tristeza. Dói na alma.
É um descaso grotesco que acompanha as histórias. Mulheres sendo leiloadas como escravas sexuais, pessoas sendo escravizadas em troca de comida, lojas que contribuem para o incentivo de mão de obra escrava. Todos sujeitos a uma vida de privações, sofrimento, tortura e tristeza.
É constante. É aqui, é lá, é ali. É a face negra do homem se materializando de forma concreta em ações egoístas. Um mercado que tem sede de lucro encima da desgraça alheia. Até mesmo tabelas de preços são criadas.
Lastimável ver que alguns países ainda adotam uma postura que incentiva esse tipo de comportamento. Surgem uma série de tentativas de explicação. Talvez conceito, meios, influências, religião, cultura. Cada uma tentando amenizar o que é visível. Mas desde quando a vida de alguém deve pertencer aos outros?
Entrar dentro dos cativeiros, observar a quantidade de dor que cada uma dessas pessoas teve que suportar é muito perturbador. Machucados, lesões, humilhação. É chocante. É deprimente. É dilacerador. Não, não tem peneira que consiga tampar essa crueldade. O mais difícil é saber que enquanto esse texto é escrito, milhares de pessoas estão nessa condição em algum lugar do planeta.
Só tenho uma pergunta a fazer:
Até quando?
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