Lá, naqueles dias, que se tornaram anos, no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro, os protagonistas não tinham ideia da repercussão que suas vidas teriam no futuro de todos nós. No momento em que viviam suas inquietações, suas dificuldades, a pequenez de suas rotinas, seus medos e incertezas, sequer sonhavam que você poderia estar lendo, hoje, sobre coias que aconteceram nos 7 anos em que existiu a pensão da Dona Jurema. Tão pouco valia o casarão, tão pouco interessante se julgou aquele pedaço de espaço-tempo, que se demoliu o imóvel e construiu-se sobre o terreno o ícone da nova cultura: o shopping center. Que se consume o ato de consumir.