A Mcdonaldização dos Museus
Maquete para o Louvre de Abu Dhabi
O Guggenhein de Bilbao é o precursor com fundação em 1997. Com 1 milhão de visitantes anuais, gera 200 milhões de euros para a economia da cidade e 4.500 empregos. Qual prefeito não gostaria desses números ao mesmo tempo que se instala um equipamento cultural de grande porte para a população?
Guggenhein Bilbao
Agora é vez de AbuDhabi receber seu Guggenhein e até no Rio de Janeiro tinha uma conversa para ter o seu na zona portuária.
Mas Abu Dhabi foi além e fechou com o Louvre para ter a franquia do famoso museu parisiense. Depois de uma série de atrasos, a nova data é 2015 para finalmente vermos o Louvre Abu Dhabi em funcionamento.
Existem muitas críticas para esses projetos, já que a aura desses museus fica arranhada. Mas pensando no lado prático, apenas 15% das obras desses grandes museus é exposta e o restante fica em acervo técnico. Com novas filiais, é possível que mais pessoas tenham acesso a esse tesouro guardado.
O Centre Pompidou de Paris, talvez mais inteligentemente, declarou que países emergentes como o Brasil tem condições de ter o seu próprio Moma (NY) ou Tate (Londres) e que não pensam em uma franquia, mas estão negociando exposições temporárias. É uma fonte de receita para o museu e ao mesmo tempo uma ótima oportunidade para as cidades.
Centre Pompidou
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