Em seu novo álbum, o rapper Emicida fez um passeio no tempo, andou de ré nas páginas do livro de história - que mentem, nos dizeres do próprio compositor - e foi buscar na realidade de dores e cores africanas, linhas que permitiram a ele bordar fio-a-fio suas composições para que assim, também, tratasse da realidade da periferia brasileira e de todos aqueles descendentes da África, os quais ainda sofrem com as feridas sempre abertas do processo de escravização e tráfico de negros.