Auto-retratos do Alzheimer
Quando foi diagnosticado com a doença de Alzheimer, o artista americano William Utermohlen, respondeu de forma diferente. "Daquele momento em diante, ele começou a tentar se compreender, pintando a si mesmo", disse sua esposa.
As pinturas revelam nitidamente a evolução do artista na doença, como seu mundo começou a se inclinar. Sua esposa e seus médicos disseram que ele parecia ciente que falhas técnicas tinham invadido o seu trabalho, mas ele não conseguia descobrir como corrigi-las.
"A noção de espaço continuava decaindo, e eu acho que ele sabia ", disse sua esposa. Um psicanalista escreveu que as pinturas representavam tristeza, ansiedade, resignação e sentimentos de fraqueza e vergonha.
Seu trabalho tem sido exibido em várias cidades, e mais exibições estão sendo planejadas. O interesse em suas pinturas como uma crônica da doença é agridoce, sua esposa disse, porque ele ultrapassou o reconhecimento que recebeu mesmo no auge de sua carreira.
O projeto de Mutermohlen ajudou psicólogos a entender melhor esta doença que afeta mais de 1 em cada 8 americanos idosos.
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