Quando era criança, eu perguntava demais. Eram muitas dúvidas inquietantes, creio que a maioria das crianças passa por isso. Os adultos não respondiam com a precisão que eu esperava, todas as resposta eram muito vagas. Achava que quando crescesse, eu teria todas as respostas, entenderia a vida, acharia um sentido, algo assim. Como você deve imaginar, aqui estou eu, crescida, mais perdida do que nunca nessa encruzilhada de efemeridades cruel e maravilhosa que chamamos de vida.