«Existe um “sertão clássico” ou “ideal”, que se alicerça na convicção de existência, em um tempo pretérito indefinido, de um território interior habitado por pessoas que orientavam suas ações a partir de sentimentos de justiça, dignidade, honra, nobreza e coragem. Um “sertão histórico-geográfico”, que se delineia a partir de cantadores, tropeiros, catingueiros. E por fim, um “sertão profundo” ou “sertão de dentro”, sertão da criação artística, sertão que se constrói pelo específico labor estético-poético.»